
Um relato feito pela professora Andrea Vermont durante um podcast tem repercutido intensamente nas redes sociais e causado grande preocupação entre educadores, pais e profissionais da saúde. Segundo Andrea, uma aluna de 13 anos engravidou após participar de uma brincadeira sexual conhecida como “roleta russa”, supostamente realizada durante uma festa entre adolescentes.
De acordo com a educadora, a própria estudante descreveu a dinâmica da prática: “os meninos se sentam em cadeiras, com ereção, e as meninas passam sentando”, sem qualquer critério ou proteção. A jovem afirmou não saber quem é o pai da criança, já que a “brincadeira” envolveu diversos participantes.
O episódio, segundo Vermont, ocorreu com alunas de uma escola particular cuja mensalidade gira em torno de R$ 2 mil, revelando que a desinformação e a ausência de diálogo sobre sexualidade não se limitam à esfera pública ou à condição socioeconômica.
A professora relatou que deu apoio emocional à aluna após o ocorrido e fez um apelo público para que pais e responsáveis falem abertamente com seus filhos sobre educação sexual, riscos, consentimento e responsabilidade. Andrea ainda alertou que outras meninas teriam participado da mesma prática naquela ocasião.
O caso reacende o debate sobre a urgência da educação sexual nas escolas, não apenas como ferramenta de prevenção de gravidez precoce, mas também para formar jovens conscientes sobre seus corpos, limites e saúde. Especialistas apontam que a ausência desse tipo de formação pode gerar graves consequências físicas, emocionais e sociais para os adolescentes.
A história de impacto gerou indignação, comoção e muitos questionamentos sobre o papel da família, da escola e da sociedade na formação crítica e segura de crianças e adolescentes. Enquanto o caso continua sendo amplamente discutido, cresce o clamor por medidas efetivas de orientação, escuta ativa e acolhimento nas instituições educacionais.

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