
Neste domingo (13), o ex-presidente Jair Bolsonaro, de 70 anos, passou por sua quinta cirurgia abdominal desde o atentado a faca sofrido em 2018. O procedimento, que inicialmente estava previsto para durar seis horas, já ultrapassa a marca de dez horas, gerando apreensão em aliados, familiares e apoiadores.
Bolsonaro foi hospitalizado após sentir fortes dores abdominais durante um evento político no Nordeste. Ainda na noite de sábado, foi transferido para Brasília, onde a cirurgia foi realizada. Segundo o deputado federal Sóstenes Cavalcante, próximo ao ex-presidente, apesar do tempo estendido, a cirurgia está “indo bem”.
A complexidade do procedimento se deve ao histórico de intervenções anteriores na região abdominal, o que causou aderências intestinais e fragilidade na parede abdominal. Esse tipo de condição aumenta significativamente os riscos de complicações, como infecções, hemorragias e dificuldades na cicatrização — riscos que tornam a abordagem médica ainda mais cautelosa.
A equipe médica, comandada pelo cirurgião Antônio Luiz Macedo — o mesmo que o acompanha desde o atentado em Juiz de Fora —, adotou uma conduta minuciosa e conservadora. Até o momento, não houve divulgação oficial sobre intercorrências ou agravamentos durante o procedimento.
A previsão é que Bolsonaro permaneça internado sob observação intensiva nas próximas 48 horas, com possibilidade de alta em até 10 dias, a depender da resposta clínica nas primeiras fases da recuperação.
O momento da cirurgia ocorre em meio a um cenário político e jurídico turbulento para o ex-presidente, que segue envolvido em investigações e articulações de oposição. O êxito da recuperação será crucial para definir sua capacidade de atuação política nos próximos meses.
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